eu rei, viril eu:
matei el rei viril!
(vs)
Agoniza o meu rei nessa oratória
de seivas ociosas e oferendas:
carreira e correria e rasgos, fendas
do culto comercial que devora:
Forja do velho Dédalo e seu rei,
touro sedento de minhas querenças
rasga nos dentes verbos e ciências,
A trama lexical que em mim sonhei.
Esse altar, cevadouro e meu labéu
imola em mim o falo que me infunde
vidências de minha materia mundi,
el-rei viril, farrapo de ruínas,
minha rainha mato nas retinas:
eu-rei, vermes devoram a revel.
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