Recinto esse
antigo jarro e jazigo
Ínsito rubor de
plasma transido
Sigo essa fonte inserta
onde transito
Meu rio anverso e
seu rito contíguo:
Ceramista esse
quem me plasmou bilha
No jarro me
enclausura, todavia
Viço rubro me
infunde e a mim alia
O fogo e o verbo:
exímia luz que brilha,
Líquido eu que
arpeja em seu feitio
Liberto de toda
malha humana onde
Habita tumular
entre véus de exílio:
Sobre o espelho
cristal de sua fronte
Traceja em ondas
fluxas seu informe
Destino e lastro
seu que em águas dorme
Vilma Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário