Estátua de
armadura em osso egressa
De vísceras e
sangue tinto em elo
Sarcófago terroso
e estojo e essa
E a pele ao que
parece te faz belo
Humano estar na
viva luz do arpejo
Em sonhos de voar
ao céu de anil
Sorver o belo
anelo entre o sobejo
Giro do Orbe em
sois que o olhar previu
E o tempo a semear
erval de estrias
A furto enverga os
pés e o rumo esgarça:
O olhar baço
entrevê fagulha esparsa
Nos lábios murchos
riso bambo expias,
E lavra tumba e
domo e o manto entalha
Osso e pele o
ataúde, essa a mortalha
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