Sempre cara me foi essa sebe em flor,
estes cerros e suas altas muralhas
a me cegarem horizontes além.
Mas, virando o olhar ao avesso,
seus torreões abrem a cena
e se desvelam as florestas atemporais:
no vento a ciciar entre as folhas
sibila o silêncio das vozes eternas,
assobiam uma após outra as estações.
Na sua profundeza quieta
e nas suas águas de silêncios
eu me fico a ser Jardim do Eu:
Eis o infinito, a pura alegria:
o Eu
exumado do seu túmulo de desmemória.
(Vilma Silva)
estes cerros e suas altas muralhas
a me cegarem horizontes além.
Mas, virando o olhar ao avesso,
seus torreões abrem a cena
e se desvelam as florestas atemporais:
no vento a ciciar entre as folhas
sibila o silêncio das vozes eternas,
assobiam uma após outra as estações.
Na sua profundeza quieta
e nas suas águas de silêncios
eu me fico a ser Jardim do Eu:
Eis o infinito, a pura alegria:
o Eu
exumado do seu túmulo de desmemória.
(Vilma Silva)
L'INFINITO
Sempre caro mi fu quest'ermo colle,
e questa siepe, che da tanta parte
dell'ultimo orizzonte il guardo esclude.
Ma sedendo e mirando, interminati
spazi di là da quella, e sovrumani
silenzi, e profondíssima quiete
io nel pensier me fingo; ove per poco
il cor non si spaura, E come il vento
odo stormir tra queste piante, io quello
infinito silenzio a questa voce
vo comparando: e mi sovvien l'eterno,
e le morte stagione, e la presente
e viva, e il suon di lei. Così tra questa
immensità s'annega il pensier mio:
e il naufrafar m'è dolce in questo mare.
(Giacomo Leopardi, 1798-1837)
L'INFINITO
Sempre caro mi fu quest'ermo colle,
e questa siepe, che da tanta parte
dell'ultimo orizzonte il guardo esclude.
Ma sedendo e mirando, interminati
spazi di là da quella, e sovrumani
silenzi, e profondíssima quiete
io nel pensier me fingo; ove per poco
il cor non si spaura, E come il vento
odo stormir tra queste piante, io quello
infinito silenzio a questa voce
vo comparando: e mi sovvien l'eterno,
e le morte stagione, e la presente
e viva, e il suon di lei. Così tra questa
immensità s'annega il pensier mio:
e il naufrafar m'è dolce in questo mare.
(Giacomo Leopardi, 1798-1837)
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