Bebo-te nas taças do teu nariz
Para
Bento, que me ensinou:
no
aproximar das narinas
cumprimentam-se
os esquimós
para
sorver os ânimas mútuos.
exato
silêncio roça o teu rosto
auscultado por meu olhar atento
além do teu verbo além-suposto
sorvo-te nas narinas teu alento
recolho-te os traços ancestrais
ao corpo de teus sentidos expostos
viajo rio adentro teus portais
encontram-se os ânimas sobrepostos
bebem-se nossas regiões anímicas
fundem-se as nuas paisagens primas
auscultado por meu olhar atento
além do teu verbo além-suposto
sorvo-te nas narinas teu alento
recolho-te os traços ancestrais
ao corpo de teus sentidos expostos
viajo rio adentro teus portais
encontram-se os ânimas sobrepostos
bebem-se nossas regiões anímicas
fundem-se as nuas paisagens primas
Vilma Silva
Inesperado, inspirado.
ResponderExcluir