Papiro
cenário
que desfolha horas
o
corpo transitivo
tece
signos na memória celular
transeunte a andar-me ao verso
escrevo em secreto hieróglifos
seculares:
as
muitas eras gráficas e ágrafas
olham-me
de teus olhos fúlgidos
papiro
sem data,
esse
tear atemporal e inespacial
tinge
os espaços vazios do meu pensar:
livro
que em teu rosto fulge
Vilma Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário