A Fonte
Exala
a fonte o ardor rastilho que me invade
germina
ao pôr do sol o estame em que rastreio
o
fogo a hora a paz no aboio da saudade
visagem
espectral a vestígios de anseios
Alarga além o estar agora em consonância
retarda o pôr do sol e a tarde se demora
o sonâmbulo eu a orla empurra e avança
nesse ardoroso dom o largo mar me ancora
A sua lei me impõe entrar na seiva dentro.
E a transbordar, o ardor adensa e a hora é
mansa
apuro então o som que ouço e me concentro
nas formas que adornei na minha tez criança
A
leiva em seu vigor, o sema em paz descansa:
no estame me criei nas pétalas
adentro
Vilma
Silva
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