Trota o
cavalo alado nas alas do Sul
No oeste o abril se fez carmim e no aqui sou
Apenas asas caladas no aéreo azul
E já a hora declina e exaure o seu voo;
Triste hora
que me esboça em mudo marfim:
Acena ao longe o eu que ainda não nasceu
Afogado chora o longo estado sem fim
Do ser que ainda não lavrou seu camafeu...
Por que
chora esse eu o falto adorno seu
Se a beleza que traz sepulta em manto brim
No eu de ontem se faz hoje em outro eu?
Dança o
cavalo alado sobre o manto brim
O novelo do tempo as asas estendeu
E a beleza dança cavalgando o sem-fim
No oeste o abril se fez carmim e no aqui sou
Apenas asas caladas no aéreo azul
E já a hora declina e exaure o seu voo;
Acena ao longe o eu que ainda não nasceu
Afogado chora o longo estado sem fim
Do ser que ainda não lavrou seu camafeu...
Se a beleza que traz sepulta em manto brim
No eu de ontem se faz hoje em outro eu?
O novelo do tempo as asas estendeu
E a beleza dança cavalgando o sem-fim
Vilma Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário